quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O sono: parte 1.

Desde que me conheço por gente que tenho dificuldades em adormecer. Uns dias mais que outros. Lembro-me de deitar na cama e de pensar e imaginar coisas sem fim, que me tiravam o sono. Mas quando adormecia, dormia que me fartava. Por isso, nunca consegui deitar-me cedo e acordar cedo. Eram grandes as dificuldades quando estudava, quando trabalhava, quando tinha horários estabelecidos e compromissos para cumprir. Pensava eu que as minhas noites eram más.

Adorava quando tinha os dias tão preenchidos, em que estava tão mas tão cansada que tinha dificuldade em manter os olhos abertos. Lembro-me de adormecer rápido depois das actividades nos Escuteiros, depois das noites em discotecas, o fim da minha viagem de finalista e do primeiro trimestre da gravidez.. Ohh que maravilha esse trimestre: o sono era em excesso e a quantidade absurda que tomava de Nausefe ainda fazia efeito. Depois disso, a dita dificuldade em adormecer, os desconfortos, etc.

O meu filho tem 14meses fresquinhos. As suas duas primeiras semanas de vida foram mais complicadas, eu com uma grande anemia e a tê-lo que acordar por causa das possíveis  baixas de glicémia. Depois as coisas foram-se compondo. O meu menino fazia períodos de 5h e volta e meia 7h. Numa noite má, acordava um máximo de três vezes para mamar. Também não era fácil de todo pois durante o dia as suas sestas, quando existiam, era de dez minutos mais ou menos. Isto significava que estava o dia quase todo com birras a lutar contra o sono. E eu estava sempre com ele ao colo e não fazia mais nada. E quando ele adormecia à noite é que eu podia ter umas horas para arrumar, limpar, ser mulher e esposa. E quando acordava, lá estava eu quase uma hora a dar de mamar e a tornar a adormecer e deitar o meu menino. Sim, eu queixava-me disto tudo. Como eu era uma privilegiada e não sabia!

E aos seis meses tudo muda...

Boa Viagem!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ai Vida, Vida.....

E a vida é mesmo assim: temos altos e baixos, temos momentos, temos tudo. Passa tudo tão rápido e é tudo tão intenso. O bom e o mau. E passa tudo tão devagar e é tudo tão leviano.

A vida fascina-me como nunca imaginei. As coisas acontecem e fluem. E a verdade é que tudo depende de nós! Quero estar triste? Então triste vou estar. Quero estar cansada e desmotivada? Então é assim que vou estar. Quero estar alegre e com energia? Então é assim que vou estar. Bem, a verdade é que isto não depende só e absolutamente só de nós, existem os factores externos, aqueles que não controlamos que influenciam. Mas, a verdade, e é isso que tenho (re)aprendido nas últimas semanas, é que muito depende de nós, do nosso pensamento, dos nossos sentimentos. Exemplo disso, é o facto de nos últimos nove meses não dormir mais de duas ou três horas seguidas. Se me sinto completamente esgotada e no fundo do poço? Sentia-me. Resolvi dar a volta a questão e aceitar que é assim que as coisas são. Se vou ter que viver com isso então olha, paciência. Vou encarar isso de uma forma positiva e tentar levar tudo na maior e aproveitar. Aproveitar e adaptar-me a essa realidade. Passa depressa, qualquer dia volto às minhas 8 horas de sono... Até lá é viver. Se posso contribuir com bons pensamentos para me sentir melhor então que assim seja. Não sou perfeita, existem momentos em que me vou muito abaixo e que o cansaço pesa bastante mas estou a tentar encarar as coisas de uma forma mais positiva. Estou num bom caminho.

Boa Viagem!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

"Depois da tempestade vem a bonança"

Sim! E depois de uns anos de tempestade, em que andava perdida de mim e de qualquer gosto ou motivação, eis que encontro algo que pode mostrar-me a bonança. Só espero não perder a motivação ao passar pelos obstáculos que já sei que vou encontrar.

Só espero construir um castelo com as pedras que encontrarei no meu caminho :)

E o caminho irá fazendo-se caminhando...

Boa Viagem!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Já anda..

Desde Sábado dia 18, que o meu menino já dá os seus passinhos. Tem 12 meses.
Está grande, está a crescer e eu não tenho pressa nenhuma que ele cresça (só que durma mais horas seguidas :) )
A evolução da Vida é fantástica.

Boa Viagem!

terça-feira, 21 de julho de 2015

É verdade!

 
Sobre mim mesma: a frase seguinte veio mesmo a calhar para terminar o dia.
 
 
"Toda a verdade passa por três fases: primeiro, é ridicularizada; depois, é violentamente atacada e, por fim, é aceite como evidente." 
Schopenhauer

sexta-feira, 17 de julho de 2015

A matutar..

Depois de uma sesta para recuperar energias e não deixar que a privação de sono me vença mais uma vez, comecei a matutar, ainda, na questão de não me interessar no que os outros pensam ou não de mim. Se alguém for mais entendido no assunto e me conseguir ajudar na seguinte questão agradeço:
   Será que uma pessoa que realmente não se importa com o que os outros pensam de si, se importa com a forma como sai vestida à rua?
 


Passo a explicar: uma pessoa que tenho em muito boa conta e que me disse que não se importa mesmo nada com o que os outros pensam de si, depois de um convite para ir naquele momento comigo a um centro comercial, disse que não porque nunca iria assim vestida (e acreditem que estava muito mais bem vestida que eu) para aquele local. Na altura não liguei mas agora lembrei-me disso e estava aqui a matutar.. Então se não me interessa o que os outros pensam da minha vida, isso não inclui também a forma como me visto desde que me sinta bem? A minha dúvida é sincera e não sei se faz muito sentido até porque a pessoa podia não se sentir bem, bonita e confortável (na altura pareceu-me mesmo por aquela não ser a roupa indicada).
Sei lá, é que depois de ter engordado 20 e tal quilos da gravidez e de, passado um ano, ainda não ter perdido nem uma grama com a amamentação, só me interessa se a roupa é confortável e fresca..
Bom fim-de-semana!

Boa Viagem!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Curto...

E é assim: ia começar a escrever mas o meu menino acordou da sua curta sesta.
Ficam para amanhã os meus pensamentos, se der.

Boa Viagem!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Não me interessa (ou não)..

Um dia quero mesmo não me importar com o que os outros pensam de mim. Mas quero fazer isso realmente. Não quero fazer como muita boa gente que conheço, que diz que não se importa mas que lá no fundo vivem aterrorizados com o que os outros possam vir a pensar. Deve ser um processo moroso mas tenho esperança que daqui a alguns anos o consiga fazer verdadeiramente. O que custa é começar, pôr as coisas para trás das costas e pensar realmente no que queremos para nós e no que nos faz felizes.

(Imagem: Daqui)



As pessoas que não se preocupam com os pensamentos alheios são de facto mais felizes, são sinceras e transmitem, naturalmente isso. Eu quero ser assim. Verdadeiramente. Continuando a respeitar os outros mas à espera que me respeitem e que, em vez de colocarem os olhos em mim e falarem sobre mim, que se dediquem às suas vidas. Mas isto é assustador. Quantas vezes pensamos que nos conhecemos e depois, afinal, não somos assim como pensamos? Já me aconteceu algumas vezes, pensei que soubesse quem era, que não me importava mas, afinal não estava preparada.. E o quanto custa admitir isto? É difícil e até pensamos que é fraqueza.. Mas agora sei que não. Não sou fraca, sou apenas imperfeita e tenho momentos menos bons. Todos temos! Mas é bom parecer que não temos, que estamos sempre bem e pensarmos que não nos importamos com o que os outros pensam de nós!

Longo é o meu caminho para atingir este objectivo! Vou é começar já a incutir isso no meu menino. Com um ano é uma esponja e assim o seu caminho não será tão penoso! Respeito, sinceridade, felicidade por nós mesmos e pelo próximo.

Boa Viagem!

terça-feira, 14 de julho de 2015

E pronto, é isto!

Queria escrever num blogue novo, falar sobre a minha nova realidade, sobre o que sinto, etc. mas não faz sentido. Este é o meu blogue. É o blogue da estrada da minha vida. Do meu caminho. E por isso, vou ficar mesmo por aqui. Porque é meu. Porque sim.

Neste último ano, o nosso caminho tem sido muito atribulado. A chegada de uma criança faz a nossa vida mudar por completo e faz com que o nosso caminho deixe de ser apenas nosso. Começámos a percorrer o caminho do nosso filho, ao sabor do seu andamento mas tentando (e esta é a parte mais difícil) não esquecer o nosso.


(Imagem: Daqui)
 

Já vivemos uma série de coisas, o caminho foi feito de altos e baixos, de muitas mudanças de planos, de pensamentos, de sentimentos e de agir. Mas foi feito e não me quero esquecer. Somos seres Humanos e não seres Perfeitos. E eu sou eu, paciência para mim própria.

Gosto de viver. Gosto de aprender e de caminhar. E o caminho faz-se caminhando.

Boa Viagem!